
Cumbica, nuvem baixa ou nevoeiro em tupi-guarani. Pelo significado do nome, não seria o lugar mais indicado para a construção de um aeroporto, mas é bem num cumbica que está o aeroporto internacional de Guarulhos.
Passeio, trabalho, estudo, seja lá qual for o motivo, diariamente, milhares de pessoas passam pelo aeroporto de Cumbica, indo e vindo, num frenesi intenso que ocupa as 24 horas do dia.
A ida é sempre tensa pois é o sair do conforto, deixar as caras e as rotinas conhecidas e chegar ao novo. A vinda, é o retorno e, geralmente, é bem mais tranquila pois quando se volta, se volta para alguém e para algum lugar que já foi nosso algum dia.
Chegar 4 horas antes para despachar as malas, fazer palhaçadas com quem foi acompanhar, se despedir tentando não ser tão emotivo (ou abrindo o choro sem cerimônias) e depois aguardar sozinho na área de embarque até que se forme a fila para entrar no avião. Depois disso, é curtir o serviço de bordo e procurar adaptar o corpo ao ambiente pressurizado. Às vezes ficamos inchados, enjoados e não conseguimos dormir mas em algumas horas chega-se a lugares totalmente diferentes que em alguns casos se tornarão a nova casa.
Com as tecnologia modernas, a comunicação com os queridos que se vão é mais simples e por isso a distância de um oceano e mais alguns km de terra, parece ser muito menor do que os quase 10 mil km que os mapas dizem existir entre os lugares em que estaremos. Com a transmissão da imagem e voz, irá parecer que é só atravessar o monitor para podermos estar perto.
Mas e o tempo? Como lidar com ele?
O tempo passa, não há como pará-lo. Muita coisa vai acontecer. Algumas já são previstas e planejadas, mas outras são inesperadas e exatamente por isso são impossíveis de prever.
O resultado do binômio "tempo + espaço" será saudade e aprender a conviver com ela não será uma escolha mas uma obrigação.
A distância e o tempo serão bem grandes, mas a história que já existe e todo o carinho e respeito até aqui sedimentados serão a certeza de que nossa história continuará viva em nossas memórias.
As próximas experiências nos tornarão muito diferentes do que somos hoje e quero acreditar que seremos pessoas melhores. Será preciso esforço para lidar com a novidade e para manter o bom ânimo frente às dificuldades. Mas já sabemos que será assim, não é?
Que os cuidados de Deus permaneçam sobre sua vida nesse tempo em que seus queridos não poderão estar ao teu lado; que você tenha sabedoria para lidar e aprender com as situações novas; que novas pessoas possam te fazer companhia e te serem apoio, pois, como já disse Hemingway "ninguém é uma ilha".
Que o tempo passe logo e que chegue logo o dia de ir ao aeroporto de novo, seja ele brasileiro ou europeu, não para uma despedida mas para um reencontro.
Passeio, trabalho, estudo, seja lá qual for o motivo, diariamente, milhares de pessoas passam pelo aeroporto de Cumbica, indo e vindo, num frenesi intenso que ocupa as 24 horas do dia.
A ida é sempre tensa pois é o sair do conforto, deixar as caras e as rotinas conhecidas e chegar ao novo. A vinda, é o retorno e, geralmente, é bem mais tranquila pois quando se volta, se volta para alguém e para algum lugar que já foi nosso algum dia.
Chegar 4 horas antes para despachar as malas, fazer palhaçadas com quem foi acompanhar, se despedir tentando não ser tão emotivo (ou abrindo o choro sem cerimônias) e depois aguardar sozinho na área de embarque até que se forme a fila para entrar no avião. Depois disso, é curtir o serviço de bordo e procurar adaptar o corpo ao ambiente pressurizado. Às vezes ficamos inchados, enjoados e não conseguimos dormir mas em algumas horas chega-se a lugares totalmente diferentes que em alguns casos se tornarão a nova casa.
Com as tecnologia modernas, a comunicação com os queridos que se vão é mais simples e por isso a distância de um oceano e mais alguns km de terra, parece ser muito menor do que os quase 10 mil km que os mapas dizem existir entre os lugares em que estaremos. Com a transmissão da imagem e voz, irá parecer que é só atravessar o monitor para podermos estar perto.
Mas e o tempo? Como lidar com ele?
O tempo passa, não há como pará-lo. Muita coisa vai acontecer. Algumas já são previstas e planejadas, mas outras são inesperadas e exatamente por isso são impossíveis de prever.
O resultado do binômio "tempo + espaço" será saudade e aprender a conviver com ela não será uma escolha mas uma obrigação.
A distância e o tempo serão bem grandes, mas a história que já existe e todo o carinho e respeito até aqui sedimentados serão a certeza de que nossa história continuará viva em nossas memórias.
As próximas experiências nos tornarão muito diferentes do que somos hoje e quero acreditar que seremos pessoas melhores. Será preciso esforço para lidar com a novidade e para manter o bom ânimo frente às dificuldades. Mas já sabemos que será assim, não é?
Que os cuidados de Deus permaneçam sobre sua vida nesse tempo em que seus queridos não poderão estar ao teu lado; que você tenha sabedoria para lidar e aprender com as situações novas; que novas pessoas possam te fazer companhia e te serem apoio, pois, como já disse Hemingway "ninguém é uma ilha".
Que o tempo passe logo e que chegue logo o dia de ir ao aeroporto de novo, seja ele brasileiro ou europeu, não para uma despedida mas para um reencontro.
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