domingo, 26 de dezembro de 2010
Fatiando o tempo
Mais um ano está terminando e vivemos a fase das retrospectivas. Se não todas, a maioria das mídias se ocupam em fazer retrospectivas. Geralmente são textos compartimentalizados, os personagens mudam mas os quesitos invariavelmente se repetem. Como somos previsíveis! Muita gente já falou sobre a marcação do tempo. Segundos, minutos, horas, dias, semanas, anos, décadas, século ... Drummond escreveu sobre as fatias anuais e a relação com o renovar da esperança. Pensar que tudo vai ser diferente, que tolice! As coisas só mudam quando realmente existe o empenho pessoal para a mudança ou quando algo inesperado acontece . Mudança de comportamentos, mudança de hábitos, são processos que se não forem bem conduzidos resultam em frustração. Se for para mudar, que mude sempre que for preciso e não só nas fatias de tempo.
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Também acho. Tanto que não sigo datas; sigo eventos! O século XXI, por exemplo, não começou na virada de um ano para o outro, mas no 11 de setembro do século que "já tinha começado".
ResponderExcluirbeijo carinhoso, fabi.
liberdade, beleza e Graça...
Pois é ... eventos são mais significativos que datas fixas. Por exemplo, a overdose de "amor" dessa fase de término de calendário anual acaba forçando a barra de muitos relacionamentos familiares fragilizados e assiste-se a um grande teatro de aparências. Já viu "Parente é serpente"?
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